terça-feira, 15 de dezembro de 2009

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Você discute os conteúdos veiculados pela televisão em sala de aula?
Pouca roupa, excesso de violência, banalização da sexualidade e jornalistas sensacionalistas, tudo isso é introduzido pela televisão diariamente em nossas casas por meio de programas de auditório, telenovelas, filmes, programas policiais etc. Por difundir tal conteúdo esse meio de comunicação de massa passou a ser visto como o inimigo número um das escolas. No entanto, até a postura de muitos professores de censurar a televisão é contraditória. Quando estão em sala de aula, se colocam contra a TV, mas em casa, ficam diante dela. A questão não é deixar de analisar e criticar a vulgarização da programação da televisão brasileira, contudo, para isso a escola tem que procurar entender a linguagem usada pela “telinha”, inserindo a televisão na sala de aula. Não com a finalidade de substituir a palavra escrita, pelo contrário, desenvolver habilidades de leitura é essencial para formar telespectadores críticos. Claro que inicialmente todo professor que for trabalhar com diferentes linguagens como a propiciada pela própria televisão, vai enfrentar preconceito por parte do aluno. Compete ao docente, se ele quiser trabalhar com a TV, vencer essa resistência articulando trabalho em sala de aula, televisão, atividades de leitura e produção de relatórios. O professor deve compreender a televisão como fenômeno social de forma que a escola procure educar visualmente os alunos para que estes reflitam sobre a programação veiculada por esse meio de comunicação: Por que a rapidez da sucessão de imagens? Por que alguns telejornais usam palavras muito simples? Qual a razão da exposição exagerada do corpo em programas de auditório e/ou em telenovelas? Usando, assim, a TV como geradora de discussões para formar consequentemente telespectadores mais críticos.

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